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Brasil: Gigante de Pés de Barro

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Uma coisa é certa, o Presidente Jair Bolsonaro adora uma boa polêmica, principalmente quando esta serve para tirar o foco de alguma situação muito importante, como uma denúncia contra um de seus filhos, ou uma votação de interesse do governo que prejudica grande parte dos brasileiros; porém, tal estratégia está ficando cada vez mais arriscada, especialmente quando a sua metralhadora verbal esta apontada para outro país ou líder estrangeiro.

Desde que assumiu o mandato presidencial os incidentes diplomáticos causados por Bolsonaro e cia já causaram inúmeros constrangimentos a nação. O Brasil, desde os tempos do Barão de Rio Branco é referência mundial em diplomacia, e agora virou chacota internacional com o Chanceler Ernesto Araújo.

Ao atacar de forma deliberada nações e autoridades estrangeiras o Presidente e membros de seu governo colocam em risco o país, que pode receber retaliações internacionais: como sanções econômicas. Ao referir-se ao presidente eleito dos Estados Unidos que “Quando acabar a saliva terá pólvora”, não é só de uma ignorância que se estar a falar, é não ter noção alguma do peso que as palavras que um chefe de Estado  tem, e segundo o artigo 4°, IV, da lei 10.079 de 1950, lei dos crimes de responsabilidade, tais palavras poderiam ser consideras um atendado a segurança nacional.

Os EUA não vão declarar guerra ao Brasil, mas, sanções econômicas, por que não? Seria muito mais interessante e vantajoso, afinal concorremos com produtores americanos no mercado da soja, por exemplo. Uma sanção sob a soja brasileira, os americanos já tem a faca e o queijo: de um lado a preservação da Amazônia, do outro, Bolsonaro ameaçando a maior potência bélica do planeta com pólvora (patético eu sei).

Há que se observar o quanto somos gigantes em muitas situações: território, agua doce, florestas, povos originários, pesquisas, culturas, belezas naturais, produção agrícola primária, enfim… pesados no que temos, frágeis na condução de nossas políticas internas, é assim segue o gigante “com os pés de barro”.

Cabe a sociedade conter o nosso gigante na loja de cristais, que são as relações internacionais, para não piorar a crise que o país vive e salvar o que resta da reputação, enquanto é tempo.

 

Gabriela Sandes Novais

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