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Inflação alta e desemprego recorde. A locomotiva de Guedes puxa o país… Rumo ao abismo

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Foto: internet

Resultado do IPCA é o pior em 25 anos, enquanto o desemprego continua crescente: 14%. País tem agora 13,5 milhões de desempregados. Sem renda e com mercado em queda, o que será do Brasil em 2021? Guedes não parece se importar, enquanto o mercado reconhece que há um “sentimento inflacionário”. Saída para a crise é investimento público e fim do teto de gastos

A ausência de uma política econômica que permita uma saída para a crise continua a ampliar seus efeitos na vida dos brasileiros. Nesta sexta-feira (23), saiu o IPCA-15, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que leva em conta a cesta de produtos e serviços para famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas, além de duas capitais (Brasília e Goiânia). O índice bateu em 0,94%. É o mais alto em 25 anos.

A façanha de Paulo Guedes é conseguir em apenas 20 meses o pior resultado da inflação para outubro desde 1995. Junto com Jair Bolsonaro, o ministro da Economia segue massacrando os mais pobres, pela combinação de inflação alta de alimentos e queda de renda com o fim da redução do auxílio emergencial e a alta do desemprego. Também nesta sexta, saiu outro dado que mostra o colosso de Guedes: o IBGE informou que a taxa de desemprego bateu recorde em setembro, chegando a 13,5 milhões de trabalhadores. Em maio, eram 10,1 milhões de desempregados. Um crescimento de 33%.

A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), ironizou o ilusionismo de Guedes, que comemorou há alguns dias o feito de que o Brasil havia perdido apenas 1 milhão de postos de empregos desde o início da crise sanitária. “Foram 7,2 milhões de postos de trabalho perdidos em apenas 3 meses de pandemia. A população ocupada é a menor já registrada, com recorde do número de subutilizados e desalentados. E Guedes comemorou outro dia. Alguém confia neste governo?”, criticou.

Sem luz no fim do túnel

Ela disse que Bolsonaro e Guedes estão levando o país ao precipício e estão realizando o governo mais incompetente da história, conseguindo a proeza de combinar recessão com inflação crescente. Um pesadelo. “Guedes é incapaz de fazer uma só proposta que permita estimular a economia e proteger a população do aumento de preços de alimentos”, atacou Gleisi.

O PT apresentou em setembro o Plano de Reconstrução e Transformação que não apenas revoga a regra do teto de gastos como propõe como sugere uma nova política fiscal, gradual e segura, que leve em conta o bem-estar da população nos próximos dois anos. A manutenção da atual política fiscal vai comprometer o futuro do país, porque impede aumento de despesas em áreas vitais, como saúde e educação, até 2036.

Inflação assustadora

O resultado do IPCA mostra o fracasso do governo. Os preços dos alimentos e bebidas tiveram a maior alta – 2,24% – entre os produtos pesquisados e também o maior impacto positivo (0,45 ponto porcentual) no índice oficial. Os alimentos para consumo no domicílio passaram de uma alta de 1,96% em setembro para 2,95% em outubro.

O item de maior peso foram as carnes, com aumento de 4,83%, contribuindo com 0,13 ponto porcentual no índice. Foi a quinta alta seguida das carnes no IPCA-15, segundo o o IBGE. Destacam-se ainda altas do óleo de soja (22,34%), arroz (18,48%), tomate (14,25%) e leite longa vida (4,26%).

No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 avança 3,52%, abaixo da meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2020, de 4% — a meta tem tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. No ano, o IPCA-15 acumula avanço de 2,31%.

Apesar do resultado preocupante, houve no mercado financeiro quem passasse pano pro governo e diga que a situação não é tão grave. Em entrevista ao Estadão, o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, disse que o resultado do IPCA causa preocupação. “Existe hoje um sentimento inflacionário, mas nem o mais pessimista projeta inflação alta tão cedo”, declarou.

Da Redação, com agências de notícias

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