Professora Rosa Neide apresenta PL para inscrever nome de Tereza de Benguela no livro dos heróis e heroínas da Pátria
Tereza de Benguela foi uma rainha negra brasileira do século 18, que liderou um dos maiores Quilombos do País, o Quilombo do Quariterê, localizado na região do Vale do Guaporé, onde hoje encontra-se a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no extremo Oeste de Mato Grosso.
O Quariterê existiu entre 1730 e 1795 e contou com centenas de quilombolas. Símbolo da resistência e da luta contra a escravidão negra no Brasil, Tereza de Benguela era a líder da comunidade, um dos Quilombos mais avançados da região, que possuía boa produção agrícola e até um Parlamento, onde eram tomadas as decisões.
Segundo historiadores, Rainha Tereza “uniu negros, brancos e indígenas para defender o território onde viviam, resistindo bravamente à escravidão”. Tereza de Benguela lutou por liberdade e resistiu por mais de 20 anos, até ser presa e morta pelo Estado em 1770.
Na justificativa do PL, a deputada afirma que “os algozes da rainha pensavam, então, fazer de Tereza um exemplo negativo, uma memória de derrota. Mas quem conhece hoje sua história encontra o exemplo de uma mulher inteligente, guerreira e disposta a resistir à escravidão, pelo bem de seu povo”.
Corredor da Câmara
Com articulação e voto favorável da deputada Rosa Neide, a Câmara aprovou no dia 16 de dezembro de 2020, a Proposta de Resolução 54/2020, que reconheceu a história de luta e a vida de Tereza de Benguela. Os parlamentares também batizaram o corredor da Casa que dá acesso ao plenário, com o nome da líder mato-grossense. Na ocasião, houve descerramento de placa comemorativa.
Volney Albano
Assessoria de Imprensa
Deputada Federal Professora Rosa Neide (PT-MT)
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