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PT vota a favor da MP do salário mínimo e defende retorno da política de ganho real instituída no governo Lula

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Plenário votação da MP do Salário Mínimo – Pablo Valadares – Câmara dos Deputados

Com o voto favorável da deputada federal Professora Rosa Neide e de toda bancada do PT, a Câmara aprovou na noite da quarta-feira (26) a medida provisória (MP 1021/20), que elevou o salário mínimo para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro, uma correção de 5,26%, em relação ao valor anterior (R$ 1.045). O líder da Bancada do PT, deputado Bohn Gass (RS), orientou o voto favorável, mas disse que não tinha como não criticar a política econômica do governo Bolsonaro, que despreza os mais pobres e que não tem uma política de valorização do salário mínimo.

Professora Rosa Neide também criticou a política de arrocho salarial promovida pelo governo, desde o Golpe contra a presidenta Dilma. “Destruíram a política de valorização do salário mínimo criada e mantida pelos nossos governos do PT. Hoje vivenciamos a volta da inflação, da miséria, da fome e do empobrecimento da maioria da população”, criticou.

Bohn Gass protestou contra o não acolhimento de emenda apresentada pela Bancada do PT, que tinha como objetivo garantir a valorização do salário mínimo. “Nós defendemos o retorno da política salarial estabelecida no governo Lula e mantida pelo governo Dilma que garantia ganho real para o salário mínimo. A nossa emenda, que foi rejeitada pelo relator previa a correção pela inflação mais ganho real de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Isso é legal e poderia ter isso acatado para não congelar o ganho de uma parcela significativa do povo brasileiro”, afirmou.

Bohn Gass acrescentou que, a partir de 2016, com o golpe que retirou a Dilma do Poder, os governos Temer e Bolsonaro deixaram de garantir o reajuste real para o salário mínimo. Com isso, o mínimo acumula uma perca de R$ 351.

O líder disse ainda que, sem ganho real, perde o aposentado e perde os trabalhadores que tem no salário mínimo a referência para as negociações e correções salariais.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que era impressionante a frieza com que se trata o tema do salário mínimo no Parlamento brasileiro e no Governo Bolsonaro. Ele considerou os argumentos apresentados pelo relator da medida provisória, deputado Newton Cardoso Jr (MDB-MG), para não garantir ganho real e reajuste maior para o salário são “absolutamente frios, não condizem com a política econômica de que o País precisaria para garantir crescimento econômico, geração de renda, justiça social e dignidade mínima para os trabalhadores”. Ele acrescentou ainda que o ganho real do salário mínimo é uma ferramenta essencial para combater a desigualdade social e gerar crescimento econômico.

Na avaliação do deputado Fontana, é vergonhoso saber que o salário mínimo está sendo aumentado em apenas 5,2%, enquanto a inflação de alimentos beira os 20% no último ano, enquanto “um decreto vergonhoso de Bolsonaro aumenta salário dos seus ministros em mais de 60%”. (Com PT na Câmara)

Assessoria de Imprensa

Deputada Federal Professora Rosa Neide (PT-MT)

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