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Rosa Neide, a única parlamentar de MT a votar contra a Reforma da Previdência

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A deputada Professora Rosa Neide (PT) foi a única parlamentar da bancada de Mato Grosso na Câmara, que votou contra a Reforma da Previdência (PEC 06/2019). O texto-base da Proposta, que retira direitos dos trabalhadores, aumenta o tempo de contribuição e reduz o valor dos benefícios foi aprovado, na noite de quarta-feira (10), por 379 x 131.

Empunhando um cartaz da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) com os dizeres: Eu não voto contra Professoras (es), Rosa Neide discursou no Plenário pouco antes da votação, pedindo que os pares se posicionassem contra a PEC de Bolsonaro e Paulo Guedes, que é especialmente cruel com as mulheres, sobretudo as educadoras.

O apelo da deputada não foi ouvido, nem por seus colegas da bancada de Mato Grosso e nem pela ampla maioria de parlamentares, que deram à proposta do governo 71 votos a mais do que os 308 necessários, para aprovação. Todos os 54 deputados (as) do PT ficaram do lado dos trabalhadores brasileiros e votaram contra a Reforma. Todos os 09 deputados do PCdoB e 10 do PSOL também votaram contra.

Para conseguir apoio à PEC, Bolsonaro efetuou liberação recorde de emendas parlamentares. De acordo com levantamento da ONG Contas Abertas, somente nesses 11 primeiros dias de julho, o presidente liberou R$ 2,55 bilhões em emendas. “A promessa do governo era de liberação de R$ 40 milhões para cada deputado ou deputada que votasse a favor da reforma”, denunciou Rosa Neide.

Destaques

Apesar da aprovação do texto base, a Oposição segue na luta tentando aprovar emendas à Proposta. Emenda colocada em votação ainda na noite de quarta (10), pedia a derrubada das novas regras que dificulta à aposentadoria aos profissionais da Educação, mas foi derrotada pela base do governo.

Nesta quinta-feira (11) outros destaques seguem sendo votados no Plenário, mas a tendência é que sejam derrubados pela tropa de choque governista, que deve suavizar apenas as novas regras para aposentadoria de Policiais Federais.

“São inúmeras as mudanças para pior contidas no texto dessa PEC. Todos os trabalhadores e trabalhadoras do País serão prejudicados e prejudicadas. Terão que trabalhar por mais tempo, para se aposentarem recebendo um benefício menor. Os que já estão aposentados terão redução no valor de seus benefícios. E tudo isso foi feito para que Bolsonaro pudesse economizar R$ 1 trilhão em 10 anos. Mas 80% dessa economia sairá das costas de quem ganha até 3 salários mínimos. Ou seja, essa reforma é injusta, pois corta de quem ganha menos para preservar os privilégios de quem ganha mais”, lamentou Rosa Neide.

Assessoria de Imprensa

 

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