Rosa Neide: Abraham Weintraub se coloca no papel de xerife e trata reitores e estudantes universitários como criminosos
Durante audiência pública da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou reportagens televisivas e manchetes de jornais para reafirmar declarações recentes sobre plantações de maconhas nas universidades federais e o uso de seus laboratórios para formulação de drogas sintéticas.
Argumento que foi rebatido com veemência pela deputada e autora do requerimento de convocação. “Abraham Weintraub se coloca no papel de xerife e trata reitores e estudantes universitários como criminosos. Nós jogamos luzes nas falsas notícias que foram apresentadas hoje”, explicou Rosa Neide.
Com cinco edições publicadas, o relatório anual Free to Think, que monitora a perseguição a acadêmicos e a universidades em todo o mundo, já teve estampadas em sua capa fotos do Irã, da Turquia, do Paquistão e Egito. Na edição de 2019, quem ocupa a primeira página do relatório é o Brasil.
Cortina de fumaça
Em seu pronunciamento, a deputada professora Rosa Neide também disse que a exposição do ministro não passa de “Cortina de fumaça com o único objetivo de tornar privado o espaço público, para que seja banida a política pública nesse País”.
Para a deputada do MT, as falas públicas do ministro – ele que deveria ser o principal agente da educação brasileira – ao invés de serem sensacionalistas, deveriam ter o compromisso de trazer em público qual é o projeto de educação do governo para o País.
“Então, nesse sentido, as universidades mais atacadas no Brasil têm, nas polêmicas criadas pelo ministro, todos os dias que ocupar o tempo para fazer defesas públicas daquilo que nada agrega à educação brasileira”, criticou.
Assessoria com PT na Câmara
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