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Rosa Neide coordena reunião dos reitores da UFMT e IFMT com parlamentares de MT

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“Com o corte de R$ 34 milhões no nosso orçamento, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não terá recursos para funcionamento no segundo semestre”, afirmou a reitora, Miryan Serra, em reunião coordenada pela deputada federal Professora Rosa Neide (PT), que discutiu estratégias para reverter o corte de 30% no orçamento das Universidades e Institutos Federais. O encontro ocorreu na segunda-feira (13.05), em Cuiabá e contou com a participação do reitor do IFMT, Willian de Paula; dos deputados federais, Emanuel Pinheiro Neto (PTB) e Valtenir Pereira (MDB); do deputado estadual Valdir Barranco (PT); e da assessoria do deputado federal Neri Gueller (PP).

Miryan Serra explicou que em governos anteriores era normal ocorrer contingenciamentos ao longo do ano, mas que ao final de dezembro todo o recurso previsto no orçamento da Universidade era repassado pela União. Entretanto, o governo Bolsonaro efetuou um corte literal no orçamento da UFMT e das demais instituições. “Quando olhamos o Orçamento da Universidade no sistema de gerenciamento orçamentário, é possível verificar que houve de fato um corte. Este recurso não foi contingenciado e sim retirado. Portanto, não há nenhuma previsão de pagamento no final do ano”, disse.

Para a deputada Professora Rosa Neide, o corte se trata de um ataque do governo ao Ensino Superior Público. “Há uma campanha da gestão Bolsonaro contra as Universidades e Institutos Federais. Uma propaganda ideológica mentirosa, que afirma que essas Instituições custam caro e não atendem a população de baixa renda”, citou.

A reitora corroborou a deputada e destacou que essa propaganda anti-universidade não é verdadeira, pois ‘dois terços dos estudantes da UFMT, por exemplo, são de baixa renda, cujas famílias tem renda familiar de até um salário mínimo e meio’. Atualmente a UFMT possui 25 mil alunos, geograficamente distribuídos em todas as regiões do Estado. A Universidade conta com 113 cursos de graduação, sendo 108 presenciais e cinco na modalidade à distância (EaD), em 33 cidades mato-grossenses.

O ataque do governo Bolsonaro não foi apenas à verba de custeio e investimento, também atingiu as bolsas de pós-graduação. Miryan Serra citou que a UFMT possui 66 programas de mestrado e doutorado. “Não podemos aceitar que haja corte nas bolsas, porque um dos requisitos para o acesse à pós-graduação é a declaração de que o estudante não trabalhe, para que receba a bolsa e fique à disposição de fazer pesquisa”, afirmou a reitora.

Sabatina ao ministro

Como forma de pressionar o governo para reverter os cortes, Rosa Neide convidou a reitora a participar de audiência na quarta-feira (15.05), na Comissão de Educação da Câmara. Na ocasião, o ministro da Educação, Abraham Weintraub comparecerá para prestar esclarecimentos. “Será a oportunidade dos reitores juntamente com os deputados cobrarem do ministro a devolução dos recursos de custeio e investimento e a volta do pagamento das bolsas de pesquisa”, afirmou a deputada.

Miryan Serra aceitou o convite. Os deputados Emanuel Pinheiro Neto e Valtenir Pereira também confirmaram presença na reunião da CE e se comprometeram em apoiar a luta da UFMT e do IFMT, pela retomada integral de seus recursos orçamentários.

O deputado estadual Valdir Barranco informou que a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa atuará em apoio à luta das Instituições Federais de Ensino. “Vamos acionar a Justiça Federal para que o governo devolva os recursos dessas Instituições, que são fundamentais para o desenvolvimento educacional e científico de Mato Grosso”, afirmou.

Assessoria de Imprensa

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