Rosa Neide defende a participação da sociedade na elaboração da agenda de luta da educação em 2020
Rosa Neide, que também é coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa da Educação e em Respeito ao Profissional da Educação, destacou a importância de se convocar a sociedade brasileira para que ela contribua na organização de uma agenda de luta do setor para o próximo ano.“Precisamos seguir um caminho que supere a péssima combinação de ‘austericídio’ fiscal e a ‘guerra ideológica’; esses jargões e posições conservadoras que são tornadas públicas a todo momento, combinadas com arrocho e corte de recursos da educação”, justificou.
Segundo Adércia Hostin, a educação pública brasileira tem uma grande luta pela frente, que é garantir que os recursos públicos sejam aplicados de forma efetiva na educação pública de gestão pública.“Nós queremos um Fundeb para educação pública que seja robusto e atue de forma efetiva na estruturação das instituições de ensino público do País, e principalmente, seja feita a redistribuição significativa, respeitando as regionalidades dos estados e dos municípios”,afirmou.
De acordo com Daniel Cara, a sociedade brasileira se mobilizou em 2019 porque não concorda com a desconstrução da política educacional.“Todos sabem que a educação é a única política social que determina a emancipação de homens e mulheres e ainda permite a construção de um projeto de vida. A política de saúde é essencial, a de trabalho e cultura também, mas não é atoa que a educação é o primeiro direito social listado na Constituição de 88”, enfatizou.
Assessoria de imprensa