Deputada Rosa Neide cobra pavimentação de trecho da BR 158 contornando área indígena em MT


BR 158 – Foto Divulgação
Há registros de atoleiros causados pelas chuvas entre os municípios de Ribeirão Cascalheira e Serra Nova Dourada, na região norte Araguaia, e que têm deixado os motoristas ilhados.
A deputada federal Professora Rosa Neide (PT) cobrou na quarta-feira (03), do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a recuperação e manutenção do trecho sem pavimentação asfáltica da BR 158, que vem registrando constantes atoleiros nesse período chuvoso. A parlamentar participou de reunião virtual com a ministro, a bancada federal de Mato Grosso e 13 prefeitos da região. Na ocasião, ela ainda pediu a pavimentação do trecho contornando a Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé.
Na ocasião, o ministro informou que deu início a manutenção emergencial na BR, entre os municípios de Ribeirão Cascalheira e Confresa, trajeto que possui trechos de atoleiros intrafegáveis.
“A população do Norte Araguaia precisa de boas condições da BR para se locomover, os produtores precisam de estrada trafegável para transportar a produção e os povos indígenas precisam ter seu direito à terra respeitado”, destacou Rosa Neide.
Pavimentação
Além da manutenção do trecho sem asfalto, o ministro Tarcísio garantiu à bancada que dará início à pavimentação contornando a Terra Indígena.
“No sentido de Ribeirão Cascalheira para Confresa, o contorno começará no distrito de Alô Brasil entrando à direita, passando pelos municípios de Bom Jesus do Araguaia e Alto Boa Vista e voltando para a BR 158 nas imediações do restaurante do Luizinho”, informou Rosa Neide.
A parlamentar ressaltou que o asfaltamento total da 158 é uma luta antiga dos moradores da região Norte Araguaia. “Os governos Lula e Dilma asfaltaram de Canarana até Confresa deixando sem pavimentação o trecho da Marãiwatsédé”, citou.
De acordo com Tarcísio de Freitas, a obra deve começar ainda em 2021. Durante a reunião, ele garantiu que os problemas de trafegabilidade que aconteceram este ano não vão se repetir em 2022.
O ministro fez a previsão de que a obra de pavimentação da BR-158 deve começar no início de 2022.
O trajeto definitivo será circundando a Terra Indígena Marãiwatsédé, também conhecida como Suiá-Missú, ao invés de cortar o território, como previsto inicialmente. A decisão visa evitar uma longa batalha para conseguir o licenciamento ambiental para atravessar a TI.
A obra está dividida em dois Lotes, A e B, sendo que o primeiro já possui projeto de engenharia e licenciamento prévio, faltando a licença de instalação para iniciar a obra.
O lote B precisa da aprovação da Lei Orçamentária Anual para ter previsão orçamentária dos recursos aportados pela bancada e assim existir legalidade para a licitação do projeto de engenharia e licenciamentos.
O governo federal também estuda a concessão dessa estrada, para resolver os problemas de manutenção continuada.
Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, na manutenção do trecho não pavimentado da BR-158.
O segmento tem aproximadamente 130 quilômetros de extensão e as equipes da autarquia estão divididas em cinco frentes, sendo uma volante e quatro alocadas em trechos da rodovia.
A estimativa é de que aproximadamente 2 mil carretas carregadas estão trafegando pela rodovia diariamente, número superior ao observado em outros anos, o que acarreta dificuldades na manutenção do trecho de terra no período chuvoso. (Com G1)
Volney Albano
Assessoria de Imprensa
Deputada Federal Professora Rosa Neide (PT-MT)
Tags:BR158 Atoleiros Recuperação Pavimentação Contorno TerraIndígena Cobrança ProfessoraRosaNeide AfederalDeMT