Estamos na luta por políticas públicas e garantia de direitos à população LGBTI+, afirma Rosa Neide
A deputada federal Professora Rosa Neide (PT) participou na quinta-feira (27) em Cuiabá, de audiência pública que debateu os 50 anos de Luta pelos Direitos LGBTI+. A atividade que ocorreu na Assembleia Legislativa e contou com a participação das lideranças do movimento no Estado, foi requerida pelo líder do PT na Casa, deputado estadual Lúdio Cabral.
Em discurso a deputada lembrou que no dia 28 de junho, o mundo comemora o dia internacional do orgulho LGBTI+. “São 50 anos de luta. Muitas conquistas foram alcançadas, mas é preciso continuar avançando”, destacou ao lembrar a revolta de Stonewall, que deu início ao processo de luta organizada nos Estados Unidos e no mundo, por direitos e cidadania a essa população.
Professora Rosa Neide ressaltou que a bandeira de luta dos LGBTI+, é bandeira de seu mandato. “Fiz minha campanha em 2018 ressaltando a luta pelos direitos, assinei uma carta de compromisso com as lideranças do movimento. Fui na Parada da Diversidade aqui na Capital, onde fiz meu discurso de compromisso com vocês. Estamos na luta por políticas públicas e garantia de direitos à população LGBTI+”, afirmou.
A petista comemorou os avanços obtidos no governo Lula com a criação do programa Brasil sem Homofobia, em 2004; a realização da Conferência Nacional LGBTI+, em 2008; e a criação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT+, em 2009. Porém, lamentou que essas ações estejam sofrendo retrocessos com a ascensão do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro.
Dificuldades no Legislativo
Rosa Neide citou que a luta por Justiça para os LGBTI+ enfrenta historicamente, resistência no Poder Legislativo brasileiro. “O poder de algumas bancadas no Congresso, nas Assembleias, incluindo a de Mato Grosso e Câmara de Vereadores, acaba por interditar o debate no Parlamento”, lamentou.
Entretanto, ressaltou que apesar das dificuldades apresentou na Comissão de Educação, requerimento que foi aprovado para realização de audiência pública, que debaterá a Educação e os direitos LGBTI+, principalmente no que tange a construção de uma cultura de paz, respeito e de combate a homofobia. “A audiência ocorrerá no segundo semestre e todos e todas estão convidados a irem ao Congresso, debater o papel da Escola pública no reconhecimento da cidadania LGBTI+. O espaço estará aberto também para a apresentação da pauta de reivindicações do movimento”, finalizou.
Assessoria de Imprensa