‘Governo Bolsonaro destrói meio ambiente e entrega recursos naturais a criminosos ambientais’, denuncia Rosa Neide

Publicado

4 anos atrás

5 de agosto de 2020

As queimadas no Pantanal e a devastação da Floresta Amazônica foram temas do discurso da deputada federal Professora Rosa Neide (PT), no plenário virtual da Câmara, nesta quarta-feira (05). A petista criticou o desmonte efetuado pelo desgoverno Bolsonaro nas políticas públicas de proteção à natureza. “Temos um governo que destrói o meio ambiente, que desmonta a estrutura de controle e fiscalização ambiental, que entrega os recursos naturais para desmatadores e criminosos ambientais”, afirmou.

Professora Rosa Neide citou que a política de devastação ambiental de Bolsonaro e de seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, visa proteger os grandes latifundiários e o Sistema Financeiro. Ela destacou que em Mato Grosso os povos indígenas: Zoró e Suruí, localizados no extremo Noroeste do Estado são guardiões da Floresta Amazônica, mas sofrem com os constantes ataques de desmatadores, que retiram ilegalmente madeiras de suas terras.

Ao destacar a defesa que os índios fazem do meio ambiente, a deputada lembrou que Bolsonaro ‘vetou até mesmo, água potável’, do Projeto de Lei 1142, aprovado no Congresso que visa o enfrentamento da covid-19, entre os povos indígenas. “Precisamos reunir o Congresso para derrubar os 16 vetos”, defendeu.

“Poucos meses depois de assistirmos estarrecidos àquela reunião ministerial de 22 de abril, onde o ministro do Meio Ambiente foi flagrado agindo de maneira infralegal, dizendo que era para passar uma boiada, vemos recordes agora de queimadas e desmatamento. Aqui em Mato Grosso nosso pantanal está em chamas, o Pantanal que sempre foi muito úmido, assim como a Floresta, o que não está ardendo em fogo está sendo derrubado e a madeira sendo retirada. E o governo propondo regularizar a grilagem”, denunciou.

A parlamentar destacou ainda que a devastação da floresta Amazônica subiu 12% em maio deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2019. “A Amazônia teve o maior número de focos de incêndio desde 2007. Precisamos mudar o rumo desta política, precisamos valorizar a sustentabilidade e minimizar os impactos do atual modelo econômico. Neste momento, peço a esse Parlamento: vamos olhar para o meio ambiente, a floresta e o pantanal que está ardendo em chamas”, finalizou.

Confira o discurso na íntegra.